41% de desconto sobre o preço de editor foram música para os meus ouvidos. 384 páginas por menos de 10 aéreos só podiam significar uma de duas coisas, ou uma grande pechincha, ou uma grande barraca. Nem foi uma coisa, nem outra.
O Priorado do Cifrão acaba por ser uma paródia ao ambiente envolvente ao lançamento do livro "O Código Da Vinci" de Dan Brown. Não é um livro cómico, o autor fez mesmo um thriller policial à portuguesa.
Miguel Souto Campos é o herói da história, trabalha na editora responsável pelo best seller internacional "Os Documentos de Caravaggio", que mereceu mesmo uma reprimenda pública do Vaticano, sendo esse o grande impulsionador das suas vendas. Como já disse, esta acção foi mesmo escrita à portuguesa, muitos acontecimentos não têm a mínima lógica, nem as reacções do personagem principal são propriamente credíveis. Para além disso alguma da discrição e alguns personagens nada acrescentam ao desenrolar da acção e podiam perfeitamente ser omitidos.
Ao ritmo das mortes, Miguel Souto Campos vai descobrindo uma trama mundial duma organização que planeia dominar o mundo, controlando a sua economia e manipulando grupos religiosos e políticos.
Pessoalmente acho que o autor demorou muito a encontrar o rumo à história, e quando parecia tê-lo feito, lá deu mais uma volta que baralhou tudo.
Por muito que seja uma obra de ficção, há muitas coisas que podem perfeitamente ser englobadas na realidade, até porque o livro acaba por não nos agarrar à leitura, vamos lendo a ritmo comum, sem vontade de estar mais um bocadinho a ler.
Não é comum encontrar um autor português a tentar escrever este tipo de história, e só por isso não digo que é um livro de inutilidade extrema. Vale por ter autor português, e até ser moderadamente entretido. Em obras deste género, acho que continuamos a anos luz dos originais norte-americanos, mesmo usando um léxico e uma escrita muito mais desenvolvida.
O Priorado do Cifrão acaba por ser uma paródia ao ambiente envolvente ao lançamento do livro "O Código Da Vinci" de Dan Brown. Não é um livro cómico, o autor fez mesmo um thriller policial à portuguesa.
Miguel Souto Campos é o herói da história, trabalha na editora responsável pelo best seller internacional "Os Documentos de Caravaggio", que mereceu mesmo uma reprimenda pública do Vaticano, sendo esse o grande impulsionador das suas vendas. Como já disse, esta acção foi mesmo escrita à portuguesa, muitos acontecimentos não têm a mínima lógica, nem as reacções do personagem principal são propriamente credíveis. Para além disso alguma da discrição e alguns personagens nada acrescentam ao desenrolar da acção e podiam perfeitamente ser omitidos.
Ao ritmo das mortes, Miguel Souto Campos vai descobrindo uma trama mundial duma organização que planeia dominar o mundo, controlando a sua economia e manipulando grupos religiosos e políticos.
Pessoalmente acho que o autor demorou muito a encontrar o rumo à história, e quando parecia tê-lo feito, lá deu mais uma volta que baralhou tudo.
Por muito que seja uma obra de ficção, há muitas coisas que podem perfeitamente ser englobadas na realidade, até porque o livro acaba por não nos agarrar à leitura, vamos lendo a ritmo comum, sem vontade de estar mais um bocadinho a ler.
Não é comum encontrar um autor português a tentar escrever este tipo de história, e só por isso não digo que é um livro de inutilidade extrema. Vale por ter autor português, e até ser moderadamente entretido. Em obras deste género, acho que continuamos a anos luz dos originais norte-americanos, mesmo usando um léxico e uma escrita muito mais desenvolvida.
5 comentários:
Já estive com esse livro na mão, mas acabei por não comprar. Nem estava com desconto... ;)
Do que li de João Aguiar gostei, moderadamente! Pelo que dizes, se me vier para à mão, até leio. Mas comprar, nem por isso. Com tanto bom livro para ler, para quê ler os medianos? :D
O joão aguiar teve o seu expoente máximo com os livros sobre os lusitanos e romanos em portugal; uma deusa na bruma, a hora de sertório, etc, são os melhores dele. Depois tentou aventurar-se pela fantasia, com o sétimo herói, mas não apreciei, achei muito infantil e totó lol, ele q me perdoe; de qq forma escrever fantasia não é fácil, ou se é realmente um mestre na área ou corre-se o risco de a trama sair totó...
Encarei o priorado do cifrão como uma comédia, pá. Só o facto de a vítima estar a chuchar no dedo... ahahah poisé, bebé, é uma comédia mesmo, pá!
e não esquecer a encomendação das almas. Gostei imenso...
Na lombada falavam um bocadinho do autor, e isso acabou por me convencer, mas tens razão TETÉ, acabo por comprar muitas segundas escolhas com a brincadeira das promoções.
Eu também disse que era uma paródia VANI, mas de qualquer forma pego só no exemplo do Miguel quase ter levado um tiro nos olhos, e depois ir-se sentar no sofá descansado para achar um bocado ridículo.
É como disse antes, foi o historial do homem que me fez pensar que este livro seria bom.
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