Parece que há umas coisas na Europa que dizem que estamos na bancarrota. Que inclusivamente só pedimos ajuda este ano porque o ano passado o Benfica foi campeão.
Que estamos sequinhos que nem um carapau, não é novidade. A criação de comissões, de comités, de parcerias público-privadas (85 na era "chuchialista") que beneficiam umas empresas privadas para as quais os membros do Governo vão trabalhar quando deixam de ser ... membros do Governo, um número gigante de Fundações, todas elas com nomes de boys (ou bois, consoante os gostos) partidários, só poderia redundar em gasto exagerado.
O que nos tiraram nos ordenados, pelos impostos directos e indirectos, tem sido utilizado para aumentar esta enorme máquina sugadora ligada aos partidos políticos. E é por isso que, a bem da transparência e sabendo disto tudo, eu sou apologista numa alteração da fatiota oficial que os deputados usassem no Parlamento (já agora, defendo abertamente a redução de 230 para 5 ou 6, dependendo do número de partidos eleitos - 230 carneiros podem ser substituídos por um apenas que faça a vontade do Partido, com enormes ganhos para o País).
E a fatiota porquê? Simples, tomem como exemplo os pilotos de Fórmula 1: são patrocinados pela Esso, HP, Marlboro, ... e sabe-se quem financia essa brincadeira adrenalínica a que chamam desporto motorizado. Aqui os deputados estariam a defender os interesses das empresas x, y e z, e nós saberíamos porque raio fulano ou sicrano defende uma Lei absurda para determinado assunto: é patrocinado pela empresa que interessa a que aquilo aconteça. Posto isto, seria muito mais fácil escolher o mal menor: o gajo que não tivesse tantos crachás, para mim, seria o "ideal" (político ideal é uma utopia, mas vamos supor que sim).
Boa ideia ou mais uma ideia parva de quem não tem nada para fazer?
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