Olá salsichinhas frescas, acabadinhas de grelhar!
Hoje deu-me para isto, lavar a cara. O pessoal não escrevia nada com azul, talvez por sermos todos benfiquistas, a ver se assim resulta.
Nada melhor para inaugurar um template maricas, que uma coisa de maricas, um livro. Atenção, não é uma revista de carros, mulheres nuas, ou mesmo o jornal "A Bola", falo mesmo de livros, com muitas letras e páginas. Os outros dois nunca vão conseguir perceber o que é, mas eu tiro uma fotografia a um e mostro-lhes, não se preocupem.
Passo a vida a ler, especialmente na casa-de-banho, onde nunca faltam livros. Por essa razão, acaba sempre por ser a prenda que levo nas orelhas. Quando acabo de ler um, por norma já tenho uns quantos em lista de espera, e raramente consigo não ter nenhum por ler, porque há alturas em que gostaria de reler um ou outro, mas como tenho sempre literatura nova, não o faço.
Pensei eu, quiçá num devaneio de loucura, que podia falar alguma coisa sobre o que vou lendo, não que vos interesse, mas sempre é um post novo, para voltar a meter este blog no topo das vossas páginas.
Sei que escrevo muito mal, mas vamos lá a isso.
Uma das últimas ofertas da minha Ana, foi este livro, O Oito. Quer pela capa, quer pelo título, quer pela sinopse, quer pelo facto de ainda não estar numa promoção manhosa, dificilmente seria um livro que comprava, no entanto tenho que admitir que é um livro que cumpre a função a que se propõem duma forma bastante engraçada.
Escrito em 1988, foi talvez um dos primeiros livros que tentou reproduzir o Romance/thriller/histórico a aparecer. A autora divide a acção em dois espaços e tempos, conta a história no passado, com uma das heroínas (Mireille) a viver a sua acção durante a revolução francesa, e a história no presente com a heroína actual, Catherine Velis, a percorrer alguns passos que Mireille andou no passado. Ambas as acções podiam ter sido escritas em volumes diferentes, com uma a ser a continuação da outra, mas admito que o encadeamento dado pela autora é muito interessante, e até me parece ter sido este o facto principal pela graça do livro em si.
Resumidamente é associado um poderoso tabuleiro de xadrez a uma fórmula que poderá desequilibrar os jogos de poder mundiais. A acção, quer no passado, quer no presente é dividida em duas equipas, uma representando o bem, outra o mal, que vão passando por peripécias, mais ou menos entusiasmantes para salvar ou obter as peças do jogo.
Curiosas as referências históricas, que embora não tenham a pretensão de ser realistas, como é comum no tempo actual, não deixam de tentar passar a imagem da forma como algumas pessoas chegaram ao poder, e como se podem ter relacionado entre elas e com o Xadrez.
Em termos de acção, como já disse antes, procura manter o leitor preso ao livro, com cada um dos capítulos contendo um momento emocionante. Nessa parte, e usando um escritor conhecido, não é tão eficaz como Dan Brown, mas a sua escrita apresenta-se num nível muito superior, sem ter de recorrer a clichés ou a descrições mirabolantes para segurar o leitor.
A forma como acaba, embora não seja uma surpresa imensa, não deixa de ser interessante. Quando acabei de ler pensei que podia claramente haver uma continuação, e eis que vejo hoje a continuação na Bertrand, O Fogo. Espero lê-lo em breve, mas já tenho dois moços em espera.
O Oito foi um livro que me surpreendeu pela positiva, especialmente pela escrita da autora, e por me parecer muito mais interessante que os livros do género escritos na actualidade, mesmo sendo um dos seus percursores.
Se gostam do género, gostam de ler e não sabem o que comprar, talvez possam dar uma oportunidade a este menino.
Hoje deu-me para isto, lavar a cara. O pessoal não escrevia nada com azul, talvez por sermos todos benfiquistas, a ver se assim resulta.
Nada melhor para inaugurar um template maricas, que uma coisa de maricas, um livro. Atenção, não é uma revista de carros, mulheres nuas, ou mesmo o jornal "A Bola", falo mesmo de livros, com muitas letras e páginas. Os outros dois nunca vão conseguir perceber o que é, mas eu tiro uma fotografia a um e mostro-lhes, não se preocupem.
Passo a vida a ler, especialmente na casa-de-banho, onde nunca faltam livros. Por essa razão, acaba sempre por ser a prenda que levo nas orelhas. Quando acabo de ler um, por norma já tenho uns quantos em lista de espera, e raramente consigo não ter nenhum por ler, porque há alturas em que gostaria de reler um ou outro, mas como tenho sempre literatura nova, não o faço.
Pensei eu, quiçá num devaneio de loucura, que podia falar alguma coisa sobre o que vou lendo, não que vos interesse, mas sempre é um post novo, para voltar a meter este blog no topo das vossas páginas.
Sei que escrevo muito mal, mas vamos lá a isso.
Uma das últimas ofertas da minha Ana, foi este livro, O Oito. Quer pela capa, quer pelo título, quer pela sinopse, quer pelo facto de ainda não estar numa promoção manhosa, dificilmente seria um livro que comprava, no entanto tenho que admitir que é um livro que cumpre a função a que se propõem duma forma bastante engraçada.
Escrito em 1988, foi talvez um dos primeiros livros que tentou reproduzir o Romance/thriller/histórico a aparecer. A autora divide a acção em dois espaços e tempos, conta a história no passado, com uma das heroínas (Mireille) a viver a sua acção durante a revolução francesa, e a história no presente com a heroína actual, Catherine Velis, a percorrer alguns passos que Mireille andou no passado. Ambas as acções podiam ter sido escritas em volumes diferentes, com uma a ser a continuação da outra, mas admito que o encadeamento dado pela autora é muito interessante, e até me parece ter sido este o facto principal pela graça do livro em si.
Resumidamente é associado um poderoso tabuleiro de xadrez a uma fórmula que poderá desequilibrar os jogos de poder mundiais. A acção, quer no passado, quer no presente é dividida em duas equipas, uma representando o bem, outra o mal, que vão passando por peripécias, mais ou menos entusiasmantes para salvar ou obter as peças do jogo.
Curiosas as referências históricas, que embora não tenham a pretensão de ser realistas, como é comum no tempo actual, não deixam de tentar passar a imagem da forma como algumas pessoas chegaram ao poder, e como se podem ter relacionado entre elas e com o Xadrez.
Em termos de acção, como já disse antes, procura manter o leitor preso ao livro, com cada um dos capítulos contendo um momento emocionante. Nessa parte, e usando um escritor conhecido, não é tão eficaz como Dan Brown, mas a sua escrita apresenta-se num nível muito superior, sem ter de recorrer a clichés ou a descrições mirabolantes para segurar o leitor.
A forma como acaba, embora não seja uma surpresa imensa, não deixa de ser interessante. Quando acabei de ler pensei que podia claramente haver uma continuação, e eis que vejo hoje a continuação na Bertrand, O Fogo. Espero lê-lo em breve, mas já tenho dois moços em espera.
O Oito foi um livro que me surpreendeu pela positiva, especialmente pela escrita da autora, e por me parecer muito mais interessante que os livros do género escritos na actualidade, mesmo sendo um dos seus percursores.
Se gostam do género, gostam de ler e não sabem o que comprar, talvez possam dar uma oportunidade a este menino.
2 comentários:
Convenceste-me! E cada vez gosto menos da literatura americana, de tão óbvia e metida nos "espartilhos" das convenções da própria sociedade, tal como a conhecem!
Obrigada pela dica! :D
Fiquei realmente surpreendido com o livro, o que não quer dizer que venhas a gostar. :)
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