quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Gervásio, o Taberneiro

O fim de tarde estava a ser como tantos outros. Gervásio, estava a aviar mais um copo de tinto "até rasar" ao Leonildo. Antes, já os Marretas da Rua de Cima F.C. tinha levado mais uma abada daquelas antigas.

Sempre que os Marretas jogavam, era a mesma coisa. Fosse com o Carrapicheira, com o Segodim ou mesmo com o Troilaró o resultado nunca variava: 15 a 0. Aquilo era uma equipa de futebol em que o futebol ficava-se só pelo nome. Vejam bem, que esta semana o Tozé até ia totalmente engasolinado para o jogo. Na noite antes tinha sido visto a rondar o Pantanal, um boteco lá da terra.

Mas aquela tarde estava estranha. Já por três vezes lhe tinham vindo comprar isqueiros, ao que ele dizia que deviam de estar maluquinhos e lá descartava mais uma carteirinha de fósforos "quinas" e nem podiam dizer a ninguém que iam dali. Passado pouco tempo, também Leonildo se levante e corre com o bando ao alto.

Espantado, Gervásio sai do café. Ao fundo da rua, via-se Capitolino ...

5 comentários:

Sun Iou Miou disse...

Hmmm, relato a quatro mãos? Ou serão mais? Isto promete. Oé, melga, acorda, pega na caneta tu também. (O Arieugon melhor não acorda-lo.)

Ana disse...

E onde é que o pitó entra no meio de tudo isto?????? mistériooooooooo!

Teté disse...

O pitó é o Capitolino, Van...

Nessa terra não há ninguém com um nome de jeito? Capitolino, Gervásio, Leonildo? Ai... E as mulheres chamam-se Hermengarda, Quitéria e Isaltina???

Bom, vamos aguardar... :)))

Estica disse...

@Sun: Achei piada à ideia ... pode ser que sim.

@Teté: Suspeito que existe uma Ermelinda, uma Gertrudes e uma Andrioleta.


PS: Conheci uma Capitolina Andrioleta ... em Caminha (não fazer trocadilhos com "na caminha").

kanjas disse...

bem, o capitolino esteve tanto tempo fora que houve muitas mudanças la no bairro :)