Podia muito bem vir para aqui falar do perfume ou da carreira do senhor Hugo, mas como, para metrossexual ainda me falta um bocadinho e a este blog ainda falta o rosa fucsia, é melhor ficar só pelo gajo que me paga o ordenado.
Para historieta da semana trago-vos o Boss. Não é o chefe, é mesmo o Boss!
Aquele que manda até no chefe.
Aquele que ninguém sabe o que faz.
Aquele que nunca está em lado nenhum.
Aquele que aparece sempre sem avisar.
Aquele.
Desta vez, Aquele, o Boss, foi metido no bolso aqui pelo Sr. Eng. (como carinhosamente me chamam quando está alguém que não é da empresa).
E porquê? - perguntam vocês.
Se não estivessem sempre a interromper com perguntas parvas já lá tinhamos chegado.
Adiante.
Como se sabe, os Bosses, são todos pessoas muito ocupadas na arte do não fazer nenhum a não ser gastar o dinheiro de quem trabalha. Capitalismos à parte, falemos do facto de não terem tempo para ler as coisas que lhes são mandadas para o e-mail.
Desta feita, eu enviei um e-mail com alguma informação ao dito Bóss (com acento fica mais bonito) ao que ele vem, dias mais tarde perguntar como estamos.
Eu referi que lhe tinha enviado o dito e-mail e ele confirmou que o viu.
Confirmou tanto que até leu lá coisas que não iam escritas, tentando por palavras na minha boca, ou melhor, no meu teclado.
Sorte a minha que sei o que ando a fazer e com uma só perguntinha consegui sair para almoço sem mais demoras.
Que pergunta mágica é essa meu mestre? - replicam em coro, todos vocês.
Simples, caros aprendizes.
«Leu o meu mail todo?»
Como é lógico, o almoço soube a pato!
