Preguiça

Já ando há mais de dois meses para escrever um post relacionado com este tema. Não digo que ando para escrever este post porque nunca o tinha começado a escrever. Aproveitei a viagem no comboio hoje para dar inicio a mais uma, bela (entre virgulas, porque há quem não a entenda desta forma), divagação.

O que é q preguiça?

Como se pode constatar ao utilizar um qualquer dicionário, a preguiça é:

preguiça

do Lat. pigritia

s. f.,
aversão ao trabalho;
tendência viciosa para não trabalhar;
negligência;
indolência;
inacção;
mandriice;
corda que dirige o peso dos guindastes;
pau a que estão pregadas as cangalhas da canoira;
Zool.,
mamífero desdentado do Brasil.

Ora, eu, como bom preguiçoso, decidi fazer jus a esse estatuto - sim, é um estatuto, que apenas se alcança com o tempo. Escusam de tentar preguiçar à pressa que isso não vos traz o estatuto de preguiçoso(a). Trás sim o estatuto de calão e, calão, não é uma coisa boa (mas fica para uma outra altura, porque agora, fala-se de preguiça – e demorei este tempo todo a escrever este post.
Vai haver quem diga que deixei de ser preguiçoso por ter tido o trabalho de escrever este texto (que já vai ficando bem grande, diga-se de passagem).
A esses resta-me dizer que ser preguiçoso não implica nada fazer, mas ter gosto e orgulho no nada fazer e fazer algo apenas quando nos é proveitoso (proveitoso no sentido de dar prazer) e, como não há nada que me dê mais prazer (haver até há, mas não o consigo fazer com um editor de texto e meia dúzia de dedos...) do que ter-vos a ler os meus devaneios mentais durante largos segundos, seguindo-se uma profunda introspecção, em que solidificam os conhecimentos adquiridos nestes minutos perdidos. Sim... foram perdidos e não há nada que possam fazer para os recuperar. Mas, já agora, se se aguentaram a ler até aqui, continuem a ler. Acho que estou a acabar.

Bem, tal como comecei por dizer. Este post era para ter sido escrito já há bastante tempo (quando me vieram todas as ideias que implicam o vocábulo “preguiça”). Entretanto essas ideias foram-se desvanecendo na minha mente (pouco sã, dirão), e não consigo manter-vos a ler durante muito mais tempo sem qualquer tipo de tema. Posto isto e, como bom preguiçoso – que sou e orgulho-me disso – deixo este texto por aqui e espero que vocês ganhem vontade de ir fazer algo mais proveitoso que andar a ler estes textos que, de informação útil, apenas têm o link para um dos melhores dicionários online.

Vá vá! Andor. Toca a trabalhar que eu vou fazer o que melhor sei.