Casamentos e afins

Chegou aquele momento em que não há escapatória. Casar, ter casa, carro, filhos, essas coisas. Calha a (quase) todos um dia!
Escolher o que comprar o que não comprar, ver de fato, convidar os amigos e amigas, despedida de solteiro, nervos à flor da pele. Será que vai tudo correr bem? Será que é mesmo isto que eu quero? Será?
Já a música dizia "Que Sera, Sera Whatever Will Be, Will Be" e é esta máxima que se tem de seguir quando se chega a este ponto. Ignorar tudo o resto e pensar na felicidade.

Pois é, um dos meus amigos casa-se dentro de umas semanas e chegou aquela altura... Tenho de ir comprar um fato. O meu primeiro fato! Já se acabou aquela vida de ir para casamentos como quero e bem me apetece, de não me importar com o que os outros pensam. As aparências contam e se quero dar-me bem nesta vida há que adaptar-me a cada situação (mesmo que não concorde e ache que é de uma patetice extrema).
Quando tiver estatuto para tal eu visto/faço/digo o que me apetecer, quando e onde me apetecer (assim ao estilo do Hugo Chávez). Até lá é comer e calar.

Sim, eu vou ser alguém importante. Vá, até posso não ser importante mas hei-de poder fazer o que quero como quero. Não vai haver ninguém a dizer-me "não faças isso porque parece mal". Se formos a dar importância a tudo o que fazemos mais vale morrer e dizer como o outro "i'm dead, what do i care?", pois, enquanto vivemos, andaremos sempre a viver com medo do que os outros pensem de nós o que nos limita a todos os niveis.

Já não sei onde foi que li, mas só vive verdadeiramente quem não teme a morte. Ora venha de lá essa senhora que eu faço-lhe um manguito nas fuças! Assim como assim, já plantei uma àrvore, o livro escreve-se rapidamente e um filho... um filho faz-se enquanto se escreve o livro...

Como última nota, não liguem muito à construção do post e à ligação entre as diversas ideias porque isto foi sendo escrito à medida que foi saindo. Não houve cá pensamentos. Apeteceu-me e voilá!